Recentemente o MEC publicou algumas diretrizes para o retorno das aulas presenciais. Eles devem ser seguidas pelas Universidades Federais e também pelos Institutos Federais de Ensino. Porém, essas mesmas orientações podem nortear as demais instituições de ensino, como escolas e faculdades que devem considerar ainda as orientações dos governos estaduais e municipais. Apesar de não ter uma data definida para o retorno das aulas, é importante que a sua instituição já vá preparando o ambiente escolar para receber com segurança toda a sua comunidade acadêmica.
O protocolo com medidas de biossegurança envolve proteção coletiva e individual. Ela determina regras para as áreas comuns como as salas de aulas, laboratórios, refeitórios e o próprio transporte escolar – todos terão que cumprir algumas regras.
Quais são as orientações do MEC
O Ministério da Educação disponibilizou uma série de orientações a serem seguidas. Muitas delas, trazem sinalizações de ações que já se tornaram conhecidas por todos, como a utilização obrigatória de máscara, já definida pelas secretarias de saúde. Além disso, todos deverão manter o distanciamento social de 1,5 metros entre as mesas da sala de aulas. E ainda, devem disponibilizar álcool em gel em toda a estrutura da instituição.
Estes são os requisitos mínimos, e se equivalem a exigências de outras empresas que já reabriram as portas. Mas além disso, existem algumas novidades que são focadas para o meio educacional.
Todos poderão voltar a frequentar as aulas presenciais?
Não. O MEC determinou que as pessoas que estiverem no quadro de servidores e funcionários e pertençam ao grupo de risco, que tenham a possibilidade de trabalho remoto.
E além disso, a volta com as atividades presenciais deverão ser feitas de forma escalonada. Para evitar aglomeração de pessoas nas áreas comuns da instituição.
Os eventos e reuniões presenciais estarão suspensos?
Sim, a orientação é para que sejam evitados, no ambiente acadêmico, qualquer ação que gere aglomerações de pessoas. Porém tais eventos podem seguir acontecendo de forma remota, utilizando de recursos on-line, e gerando mais segurança aos participantes.
Teremos que medir a temperatura dos alunos e colaboradores?
Sim! A próprio Organização Mundial da Saúde – OMS recomenda que seja feito esse procedimento em vários locais com intensa movimentação, como por exemplo, em shoppings e mercados – e quando aprovado o retorno das aulas presenciais, em instituições de ensino. É mais uma forma de evitar que pessoas possivelmente infectadas entrem na escola/faculdade.
Quais as orientações que nós, como gestores, devemos repassar para a comunidade acadêmica voltar as aulas presenciais?
É importante orientar todos que para que evitem utilizar acessórios pessoais como brincos, anéis e relógios. Além disso, solicitar que não façam o compartilhamento de objetos, como por exemplo, os livros, canetas e afins.
Além das atividades que envolvem toda a comunidade acadêmica, orienta-se ainda um conjunto de responsabilidades aos responsáveis pela instituição. Os gestores deverão elaborar, quinzenalmente, relatórios de monitoramento para avaliar como está o retorno das atividades presenciais.
É importante ressaltar que cada estado e município tem autonomia para tomar as decisões e definir a data de retorno nas atividades. Além disso, podem definir outras regras e práticas a serem respeitadas em cada região, como o número de pessoas em sala e similares. As orientações já repassadas pelo MEC, foram elaboradas por uma equipe de médicos, biólogos e sanitaristas, que seguiram as orientações da OMS – Organização Mundial da Saúde.
Apesar de não existir uma data definida para voltar as atividades presenciais no país, é fundamental que já exista um planejamento para ocorrer tudo com a maior segurança possível, e para que as instituições tenham tempo de se preparar.